“Aos 22 dias do mês de junho parararara, atribuíram à aluna o conceito de (pausa para um gole de água) aprovada com distinção”
22 de junho de 2011. Um dia esperado e ao mesmo tempo temido. Agora, definitivamente, um dia distinto! Era o dia da banca do meu trabalho de conclusão de curso. E como tinha dado trabalho. Projetar, problematizar, teorizar, analisar, dissertar, revisar, formatar, entregar... cada verbo, um ato ou efeito de sofrimento.
De todos os verbos, o que mais me preocupava era o avaliar. Preocupava-me este verbo porque era o único que não dependia de mim. A mim competia defender, nada mais. A avaliação caberia aos examinadores chamados para a banca.
Nos dias que antecederam a bendita defesa eu só sabia conjugar verbos do tipo desesperar. Andava de um lado para o outro, sem sossego. Alento mesmo, só depois que o mestre leu a ata: “aos 22 dias do mês de junho parararara, atribuíram à aluna o conceito de (pausa para um gole de água) aprovada com distinção”!
Desde então vivi as 24 horas mais distintas da minha vida acadêmica. O mais bacana é que a digna distinção da banca repercute numa distinção ainda mais valiosa: o reconhecimento dos amigos. Aqueles que fiz questão de agradecer por terem caminhado comigo no decorrer da pesquisa, claro, estão comigo para comemorar a conquista.
Se não pela aprovação registrada em ata, sinto-me hoje a mais distinta de todas por ter um montão de gente para abraçar e dividir minha alegria. Não canso de dizer: obrigada! Distintos são vocês.
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Cheguei tarde para o parabéns !
ResponderExcluirSempre as tais e coisas
Sempre te admirando.