quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um dia distinto

“Aos 22 dias do mês de junho parararara, atribuíram à aluna o conceito de (pausa para um gole de água) aprovada com distinção

22 de junho de 2011. Um dia esperado e ao mesmo tempo temido. Agora, definitivamente, um dia distinto! Era o dia da banca do meu trabalho de conclusão de curso. E como tinha dado trabalho. Projetar, problematizar, teorizar, analisar, dissertar, revisar, formatar, entregar... cada verbo, um ato ou efeito de sofrimento.

De todos os verbos, o que mais me preocupava era o avaliar. Preocupava-me este verbo porque era o único que não dependia de mim. A mim competia defender, nada mais. A avaliação caberia aos examinadores chamados para a banca.

Nos dias que antecederam a bendita defesa eu só sabia conjugar verbos do tipo desesperar. Andava de um lado para o outro, sem sossego. Alento mesmo, só depois que o mestre leu a ata: “aos 22 dias do mês de junho parararara, atribuíram à aluna o conceito de (pausa para um gole de água) aprovada com distinção”!

Desde então vivi as 24 horas mais distintas da minha vida acadêmica. O mais bacana é que a digna distinção da banca repercute numa distinção ainda mais valiosa: o reconhecimento dos amigos. Aqueles que fiz questão de agradecer por terem caminhado comigo no decorrer da pesquisa, claro, estão comigo para comemorar a conquista.

Se não pela aprovação registrada em ata, sinto-me hoje a mais distinta de todas por ter um montão de gente para abraçar e dividir minha alegria. Não canso de dizer: obrigada! Distintos são vocês.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O lugar de cada coisa


“Somente quando damos a cada coisa o espaço de cada coisa é que podemos esperar por dias melhores.”

Viver é a arte de abrir espaços. Na verdade, é a arte de colocar cada coisa em seu lugar. Somente quando damos a cada coisa o espaço de cada coisa é que podemos esperar por dias melhores. Fica difícil colocar algo novo dentro de uma gaveta que mal conseguimos fechar.

Sexta-feira passada dediquei algumas horas do dia à organização de minhas gavetas. Faxinei na Redação, no PPG, no apê. Estava com as gavetas abarrotadas, de cima abaixo. Sempre preocupada com a atividade do minuto seguinte, colocava na gaveta, sem qualquer critério, o que deixava para depois. Quando resolvi colocar ordem na bagunça, não demorou muito para os espaços livres começaram a aparecer.

Acontece que a gente tem a tendência de acumular as coisas. Vamos jogando uma coisa por cima da outra, conforme dá. Quando vê, a gente precisa revirar a gaveta, porque o importante mesmo estava lá no fundo, atravessado por todo o resto que empilhamos, com preguiça de resolver porque temos outras prioridades naquele momento.

Como são as gavetas, é a vida. Eu mesma só fui prestar atenção na desordem de minhas gavetas estimulada pelo alívio de ter entregue o TCC. Quanta coisa deixei para depois... Para algumas, já era tarde. Para outras, pode ser que ainda haja tempo.

Esses momentos que a gente tira para aplicar os '5S' na vida só reforçam o difícil que é dar a cada coisa o lugar de cada coisa. As priorizações fazem com que a gente perca de vista algumas coisas valiosas.

Sempre temos que administrar pressões vindas de um ou de outro lado. O desafio é manter a gaveta em ordem, não deixar que as dimensões se atropelem, e dar a cada coisa – carreira, estudo, contas a pagar, dieta, atividade física, lazer, amigos, família, ... – o lugar de cada coisa.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aos que caminharam ao meu lado durante o #TCC


Na vida, a gente sempre está tentando conquistar alguma coisa. Um carro, um emprego, um diploma... um TCC! Fato é que, de tudo que a gente possa conquistar nesta vida, o que temos de mais valioso, com certeza, são as pessoas que caminham ao nosso lado. No #TCC não foi diferente. Então, agora que ele está oficialmente entregue - só esperando pela banca, #quemedo - torno pública minha gratidão a algumas pessoas que caminharam ao meu lado neste ano e pouco de trabalho. Obrigada, gente!

Assim está na 3ª página de minha monografia:

A conclusão deste trabalho é o símbolo do fim de um processo, no qual nunca estive sozinha. Agradeço aos que caminharam junto comigo, como:

Meu #pai, Pedro, e minha #mãe, Maria, que não fazem ideia sobre o que trata esta monografia, mas souberam compreender minha ausência no período em que eu a redigia. Graças a eles aprendi a ler jornal, gostar de jornal e não perder a esperança no jornalismo.

Meu orientador, @plsosorio, verdadeiro mestre, comprometido com minha orientação no TCC, presença importantíssima na minha formação em cada disciplina que ministrou desde meu primeiro semestre no curso; assim como os demais mestres que participaram de minha formação.

O grupo de pesquisa @processocom de maneira geral: graduandos, mestres, doutores e pós-doutores, especialmente aos professores #EfendyMaldonado, #NisiaRosario e #JianiBonin, das quais fui bolsista de iniciação científica. O Processocom me ensinou o valor do conhecimento científico e da troca humilde de experiências entre colegas e professores, independentemente do nível acadêmico de cada um. Agradeço, também, aos colegas do grupo: @greycevargas, que formatou este TCC; @tweetsdorafael, com quem muito debati as ideias deste trabalho entre reuniões teórico-metodológicas e encontros festivos; @AnaCrisBasei, @rico_machado e @BrunoAlencastro, colegas de pesquisa, TCCs nota 10 e grandes amigos que me serviram de apoio e inspiração, da mesma forma que @mila_bacana, @candidaportolan, @andrejornalis, @stefanietelles, também colegas de pesquisa e grandes amigos que partilharam a experiência de TCCer antes, durante e depois, com direito a muitas cuias de chimarrão e filosofia (barata) nos gabinetes do PPG de Comunicação da Unisinos.

A coordenadora de Internet do Grupo RBS, #MartaGleich, que disponibilizou todos os dados necessários a esta monografia, com muita cordialidade e agilidade. A editora e colunista de Política do jornal Zero Hora, @rosaneoliveira, que forneceu material para análise e concedeu entrevista para o trabalho. A editora de Mídias Sociais do Grupo RBS, @babsnickel, que concedeu valiosa entrevista para consolidar esta monografia. A própria @zerohora, que me ofereceu excelente oportunidade de amadurecimento profissional. Meus chefes @carolinetorma e #ThiagoCopetti que, além de sempre confiarem e apostarem em mim, me deram férias para concluir este trabalho. Também @pedrodiaslopes, @lisebrenol e todos os colegas de zerohora.com, pelas discussões, especialmente em nossas reuniões semanais, que ajudaram a inspirar reflexões aqui abordadas.

Minhas irmãs @versodavida e #Betina; meu irmão de mentirinha, mas de verdade, @mitigrade; minha grande amiga @lihabreu; e meus parceiros de #trilogia @falatche e @rafacarniel, que estiveram sempre de braços abertos para me acolher quando voltava à terra natal, mesmo que muitas vezes em passagens rápidas e após longos intervalos. As #pérolasdoapê protagonizadas por #TatiTeski e @candidaportolan, que têm sido minha família longe da casa da mãe. O #blocodosalbinos, amigos incríveis que se formaram na vida acadêmica (com ajuda do @XisdoAlemao) e permanecem presentes para não deixar a vida perder a graça nunca. Também o #cafédasdivas de (quase) toda segunda-feira, que garantiu descontração e gargalhadas a cada encontro pelos cafés da faculdade.

A @Unisinos que me ofereceu as condições, ainda que a um alto custo, de obter uma formação profissional, acadêmica e humana de qualidade.

O @OCriador, que colocou todas essas pessoas maravilhosas no meu caminho e, através delas, seguramente esteve ao meu lado em cada passo – e também em cada página deste TCC.