Abri mão naquelas. Depois de cinco anos no dia a dia da reportagem de um grande jornal, pelo menos nesses primeiros dias de abstinência, eu ainda me sinto repórter. Acho que sempre serei repórter, mesmo que não esteja repórter por algum tempo.
Eu arriscaria dizer que Robert Park, jornalista e sociólogo, que será um dos meus gurus nos próximos quatro anos, passou por sensação semelhante um século atrás. Park dizia que o sociólogo é um "super-repórter", um repórter mais científico, mais preciso e responsável.
Levando em conta que a Comunicação está no guarda-chuva das Ciências Sociais Aplicadas, tomo para mim a metáfora de Park para descrever como me vejo enquanto pesquisadora, com alma de repórter. Quiçá esta nova etapa da minha caminhada me ajude a chegar mais perto do que se poderia chamar de "super-repórter".
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