
"Não acho que a tal crise econômica tenha sido fabricada pela imprensa, mas que a mídia ajuda a disseminar o pessimismo entre as pessoas, nisso eu acredito."
Desde o último trimestre de 2008 que estou me ensaiando para contar quantas vezes ao dia leio ou escuto as palavras crise, recessão, demissões e coisas do tipo. É que folheio pelo menos quatro jornais impressos diariamente, navego por mais dezenas de sites e blogs, assisto alguns telejornais e acompanho revistas semanais e mensais nas bancas. Em todos os meios a comunicação é a mesma. Faz quatro meses que a bendita crise não sai da minha cabeça.
Ninguém da minha família ou amigos próximos perdeu o emprego por conta da crise, ainda. Mas amigos de amigos meus, sim. Assim como colegas de trabalho de gente que eu conheço. Ou seja, a recessão está nos rondando.
Só que não é aí que está o cerne do problema. A questão é que de tanto ficar sabendo de efeitos negativos dessa depressão econômica internacional, quem começa a ficar deprimido é a gente, mesmo que a crise nem tenha batido à nossa porta (ainda).
Não acho que a tal crise econômica tenha sido “fabricada” pela imprensa (aliás, o jornal britânico The Guardian já achou 25 pessoas para colocar a culpa!), como alguns disseram no começo. Mas que a mídia ajuda a disseminar o pessimismo entre as pessoas, nisso eu acredito. E não gosto nem um pouco.
Desde o último trimestre de 2008 que estou me ensaiando para contar quantas vezes ao dia leio ou escuto as palavras crise, recessão, demissões e coisas do tipo. É que folheio pelo menos quatro jornais impressos diariamente, navego por mais dezenas de sites e blogs, assisto alguns telejornais e acompanho revistas semanais e mensais nas bancas. Em todos os meios a comunicação é a mesma. Faz quatro meses que a bendita crise não sai da minha cabeça.
Ninguém da minha família ou amigos próximos perdeu o emprego por conta da crise, ainda. Mas amigos de amigos meus, sim. Assim como colegas de trabalho de gente que eu conheço. Ou seja, a recessão está nos rondando.
Só que não é aí que está o cerne do problema. A questão é que de tanto ficar sabendo de efeitos negativos dessa depressão econômica internacional, quem começa a ficar deprimido é a gente, mesmo que a crise nem tenha batido à nossa porta (ainda).
Não acho que a tal crise econômica tenha sido “fabricada” pela imprensa (aliás, o jornal britânico The Guardian já achou 25 pessoas para colocar a culpa!), como alguns disseram no começo. Mas que a mídia ajuda a disseminar o pessimismo entre as pessoas, nisso eu acredito. E não gosto nem um pouco.