sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Exaltação à breguice


"Se isso é mesmo ser brega, garanto: é dos bregas que elas gostam mais!"

Era sexta-feira, véspera de feriadão. O corredor da faculdade estava deserto. Só se ouvia ela digitando, com Rita Lee tocando baixinho ao fundo. Ela se sentia num jogo de resta um. Restava ela.

Foi quando uma conversa despretensiosa por MSN, sobre um trabalho indigesto de uma disciplina da faculdade – no qual, aliás, ela estava trabalhando até perder o prumo – mudou o astral da noite. Incrível como a singeleza – ou a breguice, como preferiu chamar o colega @rico_machado – de certas manifestações afetivas, de fato, nos afetam.

Rico, aliás, mais que um colega, é um grande amigo. Um amigo brega como poucos. Brega, entre outras coisas, porque se deixa afetar e assume que se afeta por singelezas – ou breguices – como a declaração de amor do pequeno Tan, um “chinesinho apaixonado” (veja o vídeo no final do post).

Um dia, Tan vai crescer, tornar-se homem, feito Rico. Quiçá não deixará de ser brega, feito Rico. Porque se isso é mesmo ser brega, garanto: é dos bregas que elas gostam mais! Sou grata a amigos bregas, feito Rico, que fazem as singelezas – ou breguices – da vida fazerem total sentido.


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