sábado, 14 de agosto de 2010

Crônicas inacabadas

Desde que voltei à rotina metropolitana, tive pelo menos meia dúzia de idéias que dariam um post no tais&coisas. O problema é postar, propriamente. Resolvi compartilhar a lista de temas que me ocorrem trazer aqui. Aceito comentários como inspiração...

A neve está de mal comigo
@taisecoisas Fico um mês em Gramado e não neva, hoje que voltei pra POA minha mãe me conta que os telhados amanheceram branquinhos, branquinhos por lá!


Eu já tinha apostado todas as minhas fichas que nunca mais veria neve em Gramado. A última nevasca, daquelas de fazer boneco de neve e tudo, tinha sido em 1994. Lá se vão mais de 15 anos, quatro Copas do Mundo e muita propaganda enganosa na previsão do tempo. Eu estava enganada. Quer dizer, não a respeito do “nunca mais ver”, afinal, eu não vi a neve. Ela está de mal comigo, esperou eu partir para reaparecer pela Serra.

Aimoré, o Índio Capilé
@taisecoisas O Gramadense que me perdoe, mas ainda mais depois do botton gentilmente oferecido pelo colega @felipenabinger, sou Aimoré desde criança!


Pergunta de prova: qual a semelhança entre o Grêmio e o Aimoré? Resposta: os dois são times “de segunda” e têm o azul como cor principal. Ninguém me explica o que ocorreu na Azenha durante a Copa do Mundo. Resolvi, então, dar um apoio para o time local. O Aimoré fica ali pertinho de casa, dá pra acompanhar de perto os jogos da segundona gaúcha no Monumental Cristo Rei. O Índio Capilé foi fundado em 26 de março de 1936, já teve no elenco o então zagueiro Luiz Felipe Scolari, nos anos 70, e ainda venceu o Internacional (aquele lá de Porto Alegre) por 1 a 0 na partida de inauguração do estádio, em 1961. Aimoré, Aimoré! Oh! Bravo índio capilé!

A saga diária a bordo do trem
@taisecoisas Algum estudo deve ter apontado q os estudantes da @Unisinos estão obsesos. Escada rolante daquela estação da Trensurb inoperam há mais d ano

Depois de um mês indo a pé para o trabalho em Gramado, numa caminhadinha de menos de dez minutos, voltei à saga diária de trens lotados de manhã cedo e no final do dia. A romaria começa com os 723 degraus que sou obrigada a escalar, porque a escada rolante da estação, que já estava estragada há meses antes da minha temporada de inverno, continua com problemas de operação. Sem lugar para sentar, eu me encaixo num cantinho entre o banco e a porta e vejo o trem entupindo aos poucos, fazendo todos os tripulantes se sentirem como sardinhas em latas. E o piloto, que está lá no bem bom na cabine, ainda vem com coisas do tipo: “se ficarem trancando as portas, vamos chegar em Porto Alegre às 10h da manhã!”. Mas o pior é a mensagem de colaboração que vem no final do trajeto: “Senhor usuário, este trem será recolhido ao estacionamento. Contamos com sua colaboração para fechar as janelas”. Ah, vai a PQP! Eu pago R$ 1,70 para viajar em pé, espremida, sem direito a escada rolante, e ainda tenho que “colaborar” fechando as janelas?! Tenha santa paciência...

Os “artistas” no cinema
@taisecoisas Noite para encontrar colegas no Festival de Cinema: @teixeiramanu, @nataliavitoria, @liegefreitas e @mauriciomussi. Quem diria!

Gramado nesta época do ano é uma tietagem só. A gritaria se concentra no tapete vermelho que leva as estrelas da Rua Coberta ao Palácio dos Festivais. Numa dessas, estou eu lá, sentada ao lado da porta do dito Palácio, tomando um chimarrão e jogando conversa fora, quando uma mulher para na minha frente e fica me olhando... olhando... olhando... até que dispara: “Desculpa, teus olhos são muito lindos, não consigo parar de olhar!”. Pronto, no espaço das estrelas eu me senti quase uma delas! Alguém diria que são olhos da cor do céu num dia lindo (guarde essa frase!), mas deixa pra lá. O bacana foi encontrar os colegas da Uni trabalhando no evento. Estamos ficando velhos! Ou, talvez, um pouco mais experientes.

E o magnífico canudo?!
@ FALATCHE Lições da noite: Não confunda: genericamente com geneticamente; intimidade com afinidade... é, @taisecoisas EU QUERO MEU BLACKBERRY!!!

Para fechar a série, fico com a noite em que meu querido amigo Rafa Almeida recebeu o tão esperado canudo das mãos do magnífico reitor (entenda como quiser), tornando-se oficialmente bacharel em Comércio Exterior. Ele se forma, a gente comemora, passa um pouco da conta e dispara algumas pérolas. Mas não era bem isso que me inspira comentar, e sim a temporada de formaturas. Esta foi apenas primeira de uma série de quatro que tenho pela frente este mês. Eu me emociono em todas. Engraçado que espero ansiosamente pela minha, mas ao mesmo tempo, temo por ela. Fico na dúvida se será o dia mais feliz, por finalmente concluir a graduação (tão sofrível, às vezes), ou se será um dia triste, porque não deixa de ser uma despedida. Colegas, que se tornam amigos, seguem seus rumos, assim como nós. E, diferente das férias, não tem “semestre que vem” pra gente se reencontrar. Vai ter que ser como no Festival de Cinema: a vida que se encarregue. Altamente inspirador...

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