sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O que aprendi com Marcelo Tas


“Nada mais óbvio: é preciso viver o presente. O tempo nunca é o bastante, só sabemos comentar como os dias passam depressa.”

Professor Tibúrcio esteve na Unisinos esta noite. O cara que aparecia no Castelo Rá-tim-bum usando uma roupa colorida e manuseando um protótipo de Blackberry (definição do próprio Tas) a cada vez que o Zequinha enchia a turma de por quês estava ali, no palco do Anfiteatro Padre Werner, agorinha mesmo. Falou por quase duas horas sobre mídias sociais. O que aprendi com ele? Nada demais.

Não que a palestra tenha sido inútil. Ao contrário. O Tas tem um carisma impressionante e sabe como envolver a plateia. No entanto, ainda que de forma mais bem-humorada do que a maioria dos palestrantes, ele não disse nada que já não se tenha ouvido. Mas como o próprio Tas sinalizou, estamos num tempo em que é preciso “ouvir” muito. Esse é o espírito.

Do que ouvi de Marcelo Tas esta noite, fico com a parte de que “o presente é um lugar incrível”. Vivemos a constante angústia do passado (aquilo que não tivemos tempo de fazer) e a ansiedade do futuro (aquilo que tememos não ter tempo de fazer). Nada mais óbvio: é preciso viver o presente. O tempo nunca é o bastante, só sabemos comentar como os dias passam depressa.

De resto, interatividade, quantidade de informação, velocidade, mobilidade são palavras repetidas à exaustão quando o assunto é mídias sociais. Entretanto, a abordagem parece sempre mais direcionada à possibilidade de que todos possam falar. Como se comunicar fosse somente emitir mensagens, enquanto se trata de um processo de troca, possível somente se alguém ouvir. Onde todos falam e ninguém ouve, não há comunicação. Vale para as mídias sociais e para o 'mundo real'.

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