segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Na casa da mãe


“A minha cama na casa da mãe não me abraça gostosinho como a minha lá do apê.”

Bem que uma ex-colega me dizia que um dia eu começaria a separar a minha casa da “casa da mãe”. No começo, quando recém tinha me mudado para São Leopoldo, eu falava que iria “voltar para casa” no fim de semana. Quase três anos depois, cada vez mais me acostumo com a ideia de que Gramado é a casa da mãe.

Não que eu não me sinta em casa quando venho para a Serra, eu me sinto, mas de repente começo a estranhar a cama que era minha. Como demorei para pegar no sono neste feriado! A minha cama na casa da mãe não me abraça gostosinho como a minha lá do apê.

Outra coisa é o armário vazio. Visto as roupas que trago na mala, como se fosse uma hóspede, e uso o antigo roupeiro como depósito de casacos de inverno quando troca a estação.

Por outro lado, a comida da mãe parece ainda melhor do que era quando eu almoçava com ela todo dia. O chimarrão com pipoca na hora da Sessão da Tarde, então, tem seu valor!

É bom estar na casa da mãe. Mas já aprendi a chamar o meu cantinho de lar e a ter por ele o devido zelo que a casa da gente merece.

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