“Quase ataquei o tio da rapadura para ver se ele trocava uma nota de dois por duas moedas de um, mas resisti.”
Essa semana colocaram uma máquina de café automática no corredor da procuradoria, bem ao lado da minha sala. Quando despencaram lá com a tal da máquina, parecia algo de outro mundo! O frenesi faz lembrar aquele causo narrado por Mário Quintana, sobre a primeira vez que viram um carro: todos queriam saber que “bicho” era.
Foi assim com a máquina de café que colocaram lá no MPF. Incrível como um simples equipamento que faz café sozinho muda o ambiente... foi uma briga para ver quem seria o primeiro a depositar sua moedinha e posar para a foto da intranet com o café na mão.
Logo começaram a bater na porta da Ascom para perguntar se a máquina de café funcionava. O negócio estimula mesmo. Não falo do café em si, que é reconhecidamente estimulante. Falo do ato de ir até a máquina pegar um café. Isso parece estimular a convivência informal entre as pessoas, o que, vamos combinar, é justo e necessário num ambiente onde sobram formalidades.
No dia seguinte à instalação, quase ataquei o “tio da rapadura” para ver se ele trocava uma nota de dois por duas moedas de um, mas resisti. A gentileza de um colega me poupou de tal constrangimento. Mas o próximo é por minha conta. Moedas, portanto, serão bem-vindas.
Inveja. Eu quero uma máquina do lado da minha sala. Melhor: na minha sala (de casa) hahaha
ResponderExcluirEu lembro que quando colocaram umas dessas na Faculdade. E eu lembro muito de como eu e um bando de amigos fugíamos das aulas chatas pra comprar capuccinos.
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