quarta-feira, 27 de maio de 2009

Vote em mim!


Meus amigos e minhas amigas. Hoje, quero pedir o seu voto!

Não, ainda não caí na besteira de lançar minha candidatura para o que quer que seja. Foi-se o tempo em que eu tinha vocação para líder de grêmio estudantil. Minha candidatura é apenas para um prêmio de jornalismo experimental promovido pela Unisinos.

Meu texto ficou entre os cinco classificados para receber o prêmio no dia 4 de junho. Uns serão laureados pelo júri técnico e outros pelo voto popular (leia-se, o seu!).

Prêmios sempre causam uma impressão. Ser premiado faz bem para o currículo – e para o ego – da gente! Portanto, sugiro que você dê uma clicada aqui e vá lá ver a reportagem que escrevi. Se achar que merece seu voto, por favor, vote!

É o que tem para hoje...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O câncer da Dilma


“Parece-me, no mínimo, precipitado dizer que ela está totalmente curada. Para não dizer que se trata de uma grande mentira – e uma mentira eleitoreira.”

Quem é que aguenta tanta mídia em cima do câncer da Dilma? Ninguém melhor que ela para dizer. A preferida do Lula para sucessão presidencial pediu trégua para a imprensa esta semana. Com toda a razão.

Razão que falta ao presidente Lula, que disse que o câncer não vai atrapalhar a eleição, pois Dilma está totalmente curada. Será o Lula algum tipo de milagreiro? Não acredito. Está aí o vice dele, o José Alencar, para comprovar. De câncer, o Alencar entende, com perdão para a força de expressão, mas foi ele mesmo que disse isso há poucos dias.

Por mais que os médicos de Dilma digam que o tratamento dela vai muito bem, obrigado, e por mais que eles sejam os mais gabaritados do País para tratar da doença da ministra – e devem ser mesmo os melhores, porque, para Lula, ela até eleita já está, e ele não deixaria sua sucessora em maus lençóis, mesmo que sejam de hospital – parece-me, no mínimo, precipitado dizer que ela está totalmente curada. Para não dizer que se trata de uma grande mentira – e uma mentira eleitoreira.

A ministra garante que vai conseguir administrar o tratamento e a candidatura ao mesmo tempo – não com essas palavras, claro, pois ela ainda não pode assumir-se candidata. Dilma diz que vai cumprir a “agenda”. Mas acontece que ela não cumpre! Diariamente, a imprensa noticia o cancelamento de algum compromisso. E é óbvio que isso vai continuar. Câncer não se cura da noite para o dia. O tratamento é longo e tortuoso. Para uma pessoa “comum”, com muito menos compromissos do que ela, já é difícil tratar, quem dirá para uma ministra-candidata, para quem atravessar o Brasil em poucas horas nada mais é do que rotina. Não vai ser fácil.

Acho corajosa a postura da ministra em relação à doença. Nem parece que ela está numa encruzilhada, do tipo: viver ou ser presidenta? Sei que parece pessimista demais e que câncer diagnosticado não é sinônimo de morte anunciada. Eu mesma conheço muita gente que foi desenganada pelos médicos, mas está aí, firme e forte. Só que não é de graça. A expressão “luta” contra o câncer faz todo sentido. Para enfrentar essa doença é preciso lutar, sim, e muito. Ora, câncer não é gripe.

Por isso que não dá pra aguentar tanta especulação em torno da doença da ministra. Ela é uma pessoa pública, mas merece a privacidade que exigiu da imprensa esta semana. Dilma está passando por um momento complicado, deve estar sofrendo muito – física e psicologicamente. Acho justo que deixem ela quieta com o tratamento (a luta) dela, até que, enfim, ela possa dizer, com tranquilidade, que está totalmente curada e vai concorrer ao cargo que Lula tanto quer que ela ocupe.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lost é uma droga


“É bom que JJ Abrams, Damon Lindelof e Carlton Cuse desfaçam todos os enigmas com a mesma inteligência que eles foram construídos.”

Antes que me censurem por dizer que a série de mais estrondoso sucesso nos últimos anos é uma droga, explico: Lost é uma droga, porque vicia – e eu acabei de entrar em crise de abstinência.

Ontem assisti o último episódio da quinta e penúltima temporada de Lost. Agora, teremos até 2010 para fazer nossas apostas sobre o final da série cuja história se desenvolve em torno dos sobreviventes de um avião que cai em uma ilha perdida no Pacífico Sul.

Eu não olhava Lost. Tornei-me adicta da droga por influência do meu namorado. Um viciado que, como tantos milhares de fãs brasileiros, não espera pela Globo para ver as temporadas atrasadas, mas faz download dos episódios em sites que permitem acompanhar a série quase que instantaneamente com os norte-americanos. É possível baixar os episódios no dia seguinte à sua exibição na ABC – com legenda e tudo.

Dizem que é a própria ABC quem libera o conteúdo pela web. Meia dúzia de aficionados se dá ao trabalho de traduzir os diálogos para o português. De certo para poder discutir com mais gente os mistérios da ilha. Gente para discutir não falta: são mais de mil grupos de discussão sobre Lost na rede, entre blogs e sites de relacionamento.

Há quem diga que, se não fosse a web, Lost já teria acabado. Comercialmente, a série poderia ser mais uma daquelas que nunca termina. Mas os produtores garantem que a saga dos sobreviventes terá fim em 2010. E é bom que JJ Abrams, Damon Lindelof e Carlton Cuse desfaçam todos os enigmas com a mesma inteligência que eles foram construídos. Espero que não tenha nada a ver com extra-terrestres, como palpitam alguns. Até Stephen King deu seu palpite - furado, na minha opinião. Se a série fosse dele, tudo não teria passado de uma alucinação de Jack.

Não tenho uma teoria formada. Cada vez que eu conjeturava alguma coisa, no episódio seguinte outra coisa já derrubava minha tese. Como o próximo capítulo da história será exibido só em janeiro do ano que vem, terei tempo de sobra para estudar o caso e até para ver as temporadas anteriores, com as quais tive contato somente por meio de resumos – também baixados da internet. Para ver como ainda está em tempo de se viciar nessa droga.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quem tem MSN não precisa de caminhão!


“As célebres frases de para-choque apenas mudaram de plataforma. Para confirmar, basta percorrer sua lista de contatos no MSN”

Semana passada, saí de Porto Alegre com destino a Lajeado, acompanhada de minha chefe. Aconteceu que um protesto dos trabalhadores do pólo petroquímico simplesmente parou o trânsito na Tabaí-Estrela durante aquela manhã. Por mais de duas horas, ficamos a passos muito lentos na rodovia, e tivemos tempo de sobra para comentar sobre o que estava ao nosso redor: um campo aberto de cada lado, uma estrada em linha reta e alguns caminhões no acostamento. Aí vem minha chefe e diz:

- Não se vê mais aquelas frases criativas nos para-choques de caminhão...

Abre parêntese: tive sérios debates com minha irmã sobre a grafia de para-choque depois da reforma. Pensei em criar uma contrarreforma, só que daí também não tinha certeza se agora é assim que se escreve... Fecha parêntese.

Comentar a ausência de frases criativas nos para-choques de caminhão é o típico comentário de gente sem assunto no meio do engarrafamento, mas até que faz algum sentido. Das dezenas de caminhões parados naquela estrada, nenhum tinha frases do tipo “Macho que é macho pega mulher feia, porque mulher bonita todo mundo quer pegar!”.

Dias depois, recebi por e-mail um link do blog Elemento Cortante com 115 frases hilárias para colocar no MSN. Estava consumado: quem tem MSN não precisa de caminhão! As célebres frases de para-choque apenas mudaram de plataforma. Para confirmar, basta percorrer sua lista de contatos no MSN. Fiz o Top Five da minha, com coisas que vão do profundo ao cômico:

1 - “Há duas palavras que abrem muitas portas: puxe e empurre”

2 - “O dia em que calarem os jornalistas o mundo estará surdo” (gostei dessa! Rsrs)

3 - “Não julgue um livro pela capa”

4 - “Vá até onde você pode para chegar onde você quer”

5 - “Judas não era um traidor, ele tinha Alzheimer”

Diz aí, que frase de para-choque você colocou no MSN hoje?