quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Minhas últimas palavras sobre Paul


"Um ex-beatle, aqui na província, e ainda falando gauchês. Em três horas de show, Paul mostrou que é universal."

Ok que já faz três dias que Paul McCartney saudou os gaúchos com direito a “mas bah, tchê” e tudo, mas ainda não consegui me recuperar. Nem fisicamente, nem emocionalmente. Quando pensei que estava me desligando do tema, passo pelo Mercado Público de Porto Alegre e ouço um carinha solando Hey Jude no violão. Pronto. Mil imagens e principalmente sons me vieram à lembrança pela enésima vez. Por mais clichê que seja, os laralalás da multidão cantando essa música ainda me arrepiam.

Não deu ainda de falar do Paul, como disse meu amigo Rico (aquele da breguice) há pouco no telefone. Mas prometo tentar. Este post é uma tentativa de reunir minhas últimas palavras sobre Paul. Só não prometo que consigo parar por aqui!

Engraçado é que não tenho palavras para descrever o êxtase. O semblante sorridente com um brilho nos olhos quase espiritual no dia seguinte ao show é o que basta para dizer que valeram as 17 tentativas para comprar ingresso no site, valeu cada centavo da taxa de (in)conveniência do site, valeu cada bolha no pé pelas mil horas sob o sol e sem ir ao banheiro, valeu cada cochilada na cadeira do Beira Rio esperando o show começar. Mas dizer que valeu a pena é até redundante.

Um ex-beatle, aqui na província, e ainda falando gauchês. Em três horas de show, Paul mostrou que é universal. Momentos de empolgação intercalados com outros de introspecção, um coro de 50 mil vozes regido pelo astro. Como disse Eduardo (vulgo Herrmann), meu fiel escudeiro no anel superior do Beira-Rio, entramos para a história. E para a história uns dos outros também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fala que TYScuto!